segunda-feira, 30 de junho de 2014

“O modelo dos modelos – O modelo perfeito para o ser humano”
ANDRÉ-AUTISTA


HUMBERTO-PESSOA COM SURDEZ
DORINHA-DEFICIÊNCIA VISUAL

LUCA-CADEIRANTE
TATI-SINDROME DE DOWN



Ao nos depararmos com alunos que tem necessidades especiais, de primeira vez, pode ser chocante, incrível, instigante, emocionante, apaixonante, pois pelo fato de termos uma pessoa que tem alguma limitação, iremos olhar de uma forma mais humana, com o propósito de ajudar esse aluno com necessidade especial.
Por outro lado, nós iremos descobrir um universo de possibilidades e potencialidades, e saber que uma limitação não impedirá esse aluno a se desenvolver, ser independente, interagir, ter amigos, trabalhar, enfim, ter uma vida e acima de tudo, ousar, sonhar e fazer história.
O modelo perfeito para o ser humano, a princípio é aquele que faz tudo sozinho, perfeitinho, sem nenhum erro, rabisco, tudo no lugar. Mas não é assim, pois uma criança que não possui coordenação motora, por exemplo, não conseguirá desenvolver a atividade se não contar com a ajuda do professor, assim como um aluno surdo não entenderá se não falarmos com ele por sinais, e o autista não reagirá aos estímulos, se nós não fazermos igual a ele, tudo o que ele fizer, nós imitarmos, o cadeirante participará das aulas de educação física somente se tiver o auxílio e o apoio dos demais alunos, enfim, todos são capazes de desenvolver as atividades propostas, tudo no seu tempo, dentro de suas limitações. Esse é o modelo perfeito para o ser humano: as pessoas iguais na diferença.


quarta-feira, 21 de maio de 2014

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA ALUNOS COM TGD


TECNOLOGIAS ASSISTIVAS PARA ALUNOS COM TGD

Os alunos com TGD poderão ser atendidos com vários recursos. Abaixo podemos citar alguns, que poderão atender crianças a partir dos 4 anos de idade.

Cartões de emoções: Como estou hoje? 


Os cartões de emoções poderão subsidiar o desenvolvimento dos alunos no que diz respeito aos seus sentimentos e emoções, podendo-se utilizar outras imagens para expressar-se.


Rotina diária


Através de imagens, os alunos irão estabelecer sua rotina diária, podendo ser confeccionado com velcro, cada dia poderá ser estabelecido a rotina, fazendo assim, com que o aluno se acostume, de maneira que se algum dia precisar ser mudado algum trajeto da rotina, o aluno se sentirá preparado para tal situação.



quinta-feira, 17 de abril de 2014

A SURDOCEGUEIRA E A DMU

A SURDOCEGUEIRA E A DMU
Para entendermos o que é Surdocegueira, devemos entender primeiro a sua grafia. Conforme Lagati (1995, p. 306), a Surdocegueira é uma condição que apresenta outras dificuldades além daquelas causadas pela cegueira e pela surdez. O termo hifenizado indica uma condição que somaria as dificuldades da surdez e da cegueira. A palavra sem hífen indicaria uma diferença, uma condição única e o impacto da perda dupla é multiplicativo e não aditivo.
As pessoas com Surdocegueira são subdivididas em quatro categorias:
- Indivíduos que eram cegos e se tornaram surdos;
- Indivíduos que eram surdos e se tornaram cegos;
- Indivíduos que se tornaram surdocegos;
- Indivíduos que nasceram ou adquiriram surdocegueira precocemente, ou seja, não tiveram a oportunidade de desenvolver linguagem, habilidades comunicativas ou cognitivas nem base conceitual sobre a qual possam construir uma compreensão de mundo.

A APRENDIZAGEM DAS PESSOAS COM SURDOCEGUEIRA
As pessoas com surdocegueira demonstram dificuldade em observar, compreender e imitar o comportamento de membros da família ou de outros que venha entrar em contato, devido à combinação da perda visual e aditiva que apresentam.

A COMUNICAÇÃO DA PESSOA COM SURDOCEGUEIRA: TÉCNICA “MÃO-SOBRE-MÃO”
1-    Mão sobre mão: a mão do professor é colocada em cima da mão do aluno, de modo a orientar o seu movimento, onde o professor controla a situação.
2-    Mão sob mão: a mão do professor é colocada embaixo da mão do aluno de modo a orientar o seu movimento, mas não de controlá-lo, levando o aluno a explorar com segurança, sendo importantes fatores de intervenção para o estabelecimento da comunicação da criança com surdocegueira.


AS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

São aquelas pessoas que têm mais de uma deficiência associada. É uma condição heterogênea que identifica diferentes grupos de pessoas, revelando associações diversas de deficiências que afetam, mais ou menos intensamente, o funcionamento individual e o relacionamento social. Os alunos com DMU apresentam características específicas e peculiares, fazendo-se necessária a observação de dois aspectos: a comunicação e o posicionamento, mediando e trazendo assim as informações de maneira integral e coerente. O ambiente de aprendizagem deve ser planejado e organizado adequadamente, tanto para a pessoa com Surdocegueira quanto para a pessoa com DMU, assim como os espaços escolares e sua organização, precisam incluir de verdade, não só com a construção de rampas, banheiros acessíveis, sinalização e alargamento de corredores, mas com posturas pedagógicas que incentivem a circulação de “todos” os alunos.


A COMUNICAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA MÚLTIPLA

Todas as interações de comunicação e atividades deverão respeitar a individualidade de cada aluno com DMU, pois têm a necessidade de possuírem uma pessoa que possa mediar a sua comunicação com o meio. O estabelecimento de códigos comunicativos entre o deficiente múltiplo e o receptor é uma forma de interação, no qual o aluno estará manifestando seus comportamentos e vontades.

RECURSOS PARA A APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM SURDOCEGUEIRA E DMU
São objetos que têm significados especiais, os quais substituem as palavras e assim representar pessoas, objetos, lugares, atividades ou conceitos associados a eles. Entre eles estão os objetos de referência pessoal da professora, dos colegas e das atividades.
As atividades em grupos são importantes para a aprendizagem, pois poucas vezes o professor interage com o aluno individualmente. As adequações feitas nas atividades irão definir o grau e a qualidade da participação do aluno com surdocegueira e deficiência múltipla na interação com os demais alunos.


domingo, 9 de março de 2014

EDUCAÇÃO ESCOLAR DE PESSOAS COM SURDEZ
ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO EM CONSTRUÇÃO
Há dois séculos, têm surgido discussões e ações desenvolvidas em prol da educação de pessoas com surdez, e isso consequentemente vem trazendo o sucesso ou o fracasso escolar. Mas enquanto essas discussões perdurarem, a pessoa com surdez acaba sendo prejudicada, pois não tem seu potencial individual e coletivo desenvolvido, muitas vezes sendo excluídos.
De acordo com a nova política de educação, o Brasil tem trabalhado com um sistema que possibilita superar uma visão centrada de homem, sociedade, cultura e linguagem de forma fragmentária, e certamente se consolidará na inclusão de todos, com destaque para as pessoas com necessidades especiais. A nova política de Educação Especial na perspectiva inclusiva, para as pessoas com surdez, tem se mostrado promissora no ambiente escolar e nas práticas sociais. Entretanto, muitos desafios ainda estão sendo superados, assim como as propostas no ambiente escolar, que precisam ser revistas para se tornarem mais produtivas. 
A pessoa com surdez é uma pessoa normal, apenas tem perda sensorial auditiva, ou seja, possui surdez, mas é rica em potencialidades que a torna consciente, capaz de pensar, agir e aprender, assim como uma pessoa ouvinte.
As capacidades de uma pessoa com surdez são notórias e visíveis. O problema da educação das pessoas com surdez não se deve estar preso ao fato dessa ou daquela língua, pois o fracasso não está somente aí, mas na qualidade e na eficiência das práticas pedagógicas.
Os processos perceptivos, linguísticos e cognitivos das pessoas com surdez, deverão ser estimulados e desenvolvidos, tornando-as capazes , produtivas e constituídas de várias linguagens, com potencial para adquirir e desenvolver não só os processos visuais-gestuais, mas ler e escrever as línguas, e se preferir, também falar.
É muito complexo estabelecermos fronteiras entre os contextos sociais e de vida. Construir uma prática pedagógica voltada para o desenvolvimento das pessoas com surdez é utilizar as redes sociais, culturais e de saberes na qual a escola está inserida.
Rompemos com o paradigma entre oralistas e gestualistas, e colocamos a pessoa com surdez na concepção pós-moderna, e vemos que tendência bilíngue se torna um território que se desterritorializa a clausura dessa pessoa sob a ótica multicultural. Ao se pensar na abordagem bilíngue, envolvemos outros contornos: a LIBRAS e a Língua Portuguesa, em suas variantes de uso padrão, utilizadas e ensinadas no âmbito escolar.
A pessoa com surdez, sob a tendência bilíngue e da educação, como propõe o AEE, é usuária de um sistema linguístico próprio, onde organiza e estrutura o pensamento e a linguagem nos processos de mediação simbólica. A perspectiva inclusiva rompe fronteiras, territórios, quebra preconceitos e procura dar ao ser humano com surdez amplas possibilidades sociais e educacionais.
As pessoas com surdez necessitam de ambientes escolares estimuladores que desafiem o pensamento e exercitem suas capacidades e potencialidades em todos os sentidos. A aquisição da língua de sinais não é suficiente para uma aprendizagem significativa, se a escola não oferecer estímulos representativos e perceptivos, comprometerá o desenvolvimento do pensamento, da linguagem e da produção de sentidos. A atenção deve estar voltada primeiramente no potencial que cada um tem, independente de todas as coisas, depois deve ocorrer a transformação da escola e das suas práticas pedagógicas.
A construção do Atendimento Educacional Especializado para pessoas com surdez tem como função organizar o trabalho complementar para a classe comum, com vistas á autonomia e á independência social, afetiva, cognitiva e linguística da pessoa com surdez, na escola e também fora dela.

Atendimento Educacional Especializado para Pessoas com Surdez – AEE PS
O AEE PS tem como ponto de partida o reconhecimento das potencialidades e capacidades, tendo como meta seu pleno desenvolvimento e aprendizagem. Precisa ser pensado em redes interligadas conectadas entre o pensar e o fazer pedagógico.  O aluno é trabalhado a partir da compreensão do ciclo de desenvolvimento e aprendizagem, respeitando os campos pedagógicos e linguísticos das duas línguas no AEE PS. Sendo assim, a organização do AEE PS ocorre mediante a formação do professor e do diagnóstico inicial do aluno com surdez, em seguida, o professor envolve três momentos didático-pedagógicos: AEE em Libras; AEE para o ensino da Língua Portuguesa escrita; e o AEE para o ensino de Libras.

AEE em Libras
Ocorre diariamente, em horário contrário aos da sala de aula comum. O professor acompanha o plano de conteúdo oficial da escola de acordo com o ciclo que o aluno está cursando. A organização didática é rica em imagens visuais e de todos os tipos e referências, colaborando com o aprendizado dos conteúdos curriculares. Devem ser ministrados antecipadamente aos conteúdos trabalhados na sala de aula, para garantir uma melhor associação dos conceitos nas duas línguas.

 AEE para o ensino da Língua Portuguesa Escrita
O AEE para o ensino da Língua Portuguesa Escrita (LPE), ou Português Escrito (PE) é produtivo para as pessoas com surdez, visto que numa perspectiva inclusiva, concebe-se a língua e a linguagem como processo de interação e uso nas práticas sociais. O atendimento acontece na SRM, em horário diferente ao da sala de aula comum, desenvolvido por um profissional preferencialmente formado em Letras.  O objetivo desse atendimento é desenvolver o potencial linguístico e textual, para que as OS sejam capazes de gerar sequências linguísticas.

AEE para o ensino de LIBRAS
O atendimento constitui um momento didático-pedagógico para os alunos com surdez. Inicia-se com o diagnóstico do aluno e ocorre de acordo com a necessidade, em horário contrário aos da sala de aula comum. É realizado pelo professor e/ou instrutor de libras (preferencialmente por profissionais com surdez), de acordo com o estágio de desenvolvimento da língua de sinais em que o aluno se encontra. A organização didático-pedagógica do espaço precisa de muitas imagens visuais e de todo tipo de referências. No AEE de Libras, os alunos interagem e vivenciam momentos singulares de diálogos e trocas.
O AEE PS significa preparar para a individualidade e a coletividade, provocando na PS uma superação assim como ruptura de fronteiras.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

JOGOS PARA EXPLORAÇÃO DA COORDENAÇÃO MOTORA DE CRIANÇAS COM DI

BOLICHE DE LATAS

Estimula:
Motricidade, coordenação motora ampla, coordenação viso-motora, arremesso ao alvo, controle de força e direção, contagem, cores.
Descrição:
Para a confecção das bolas serão utilizadas várias meias juntas, que são enfiadas no fundo de uma meia comprida. Para arrematar, torcer e desvirar o cano da perna da meia várias vezes, recobrindo a bola, para posteriormente costurá-la. Irá precisar também de várias latas vazias, do mesmo tamanho, uma de cada cor,  cada lata deverá conter um numeral colado nela.
Possibilidades de exploração:
Empilhar as latas fazendo um castelo.
Jogar como boliche: cada jogador arremessa três bolas, tentando derrubar todas as latas.
Contar os pontos de acordo com os números escritos nas latas derrubadas.
Vence o jogo quem fizer mais pontos e acertar as cores das respectivas latas.
Intervenções do professor do AEE:
O professor deverá intervir de modo a ser o mediador do jogo, perguntando sobre as cores e a resolução das adições de cada lata derrubada, e se o aluno fez mais ou menos pontos.

segunda-feira, 9 de setembro de 2013




TECNOLOGIAS ASSISTIVAS
VOCALIZADOR


Este recurso de Tecnologia Assistiva permite a comunicação de Crianças e Adultos com necessidades especiais, possui controle de ambiente e gravador de voz, podendo ser utilizado com acionadores ou através do toque. Tem a função de reproduzir mensagens pré-gravadas , que são ativadas através de um simples toque. Ele foi projetado para suportar o uso por crianças que muitas vezes acabam por não ter o devido cuidado com equipamentos.



TECNOLOGIAS ASSISTIVAS VOCALIZADOR